Crianças se perdem... Até na Disney
Em outubro passado uma amiga foi para a Disney! Família animada, viagem dos sonhos, deu tudo certo... Mas teve um porém: o filho dela, de sete anos, se perdeu bem no Magic Kingdom... Em novembro, no cruzeiro, também me perdi da pequena da maneira mais inacreditável...
E como essas coisas - infelizmente - acontecem, acho legal trazer o histórico aqui para contar e elencar algumas boas dicas em caso de uma criança se perder.
A minha amiga conta que notaram que o filho havia se perdido e começaram a procurar nos arredores. O choro desesperado veio logo. Uma pessoa viu e perguntou o motivo do desespero. Ela explicou a situação, sacou o celular, mostrou a foto do filho.
A pessoa chamou um funcionário do parque que fez a primeira pergunta: como ele está vestido? Em seguida, passou via rádio instruções para alguma central de segurança, ou para outros cast members com a descrição da criança.
Ela conta que foram os minutos mais longos da vida dela! Uns quinze minutos depois - uma eternidade para uma mãe em desespero - o funcionário que estava ao lado dela ouviu algo pelo rádio, olhou pra ela perguntou: Eduardo? Sim! Era ele! Acharam!
Trouxeram-no para onde estava a família e o alívio tomou conta... Veio com choro, com abraços apertados, enfim... O pesadelo de alguns minutos chegou ao fim.
O mais interessante é que ela conta que depois, ao vê-lo com a família, outro cast member ainda o viu e perguntou "Eduardo, você achou sua família?", meio que confirmando que ele estava com as pessoas certas. Ela achou que a Disney está bastante preparada para lidar com situações assim.
Sabendo que isso é comum, muitas empresas hoje fazem pulseiras de identificação, crachás, e até tatuagens temporárias. Uma amiga que foi ano passado fez a pulseira para a filha e ainda colocou as alergias que ela tinha. Fez aqui. Veja um post bem legal do Viajando com Pimpolhos sobre formas de identificação aqui.
Na nossa viagem, fiz um crachá com a Elsa na frente, e no verso, em inglês, o nome da minha filha, o nome dos pais, a idade e que ela não falava inglês. À empresa que produziu pedi para deixar um espaço para informar um telefone local a caneta (tínhamos um número lá). Também adicionei os nossos números do Whatsapp, que continuariam o mesmo do Brasil e o email. Imaginei que em caso de ela se perder, alguém acharia a gente de alguma forma. Para os meus sobrinhos, ainda incluí as alergias alimentares. Ainda fiz de um jeito que espero poder usar em outra viagem; ela não vai ter mais quatro anos, mas os demais dados poderão ser aproveitados. Fiz o crachá com esse site:
Ela usou bastante... Avalie se a criança que requer identificação tem o perfil de deixar algo no pescoço, ou se uma pulseira seria melhor.
E quais são as melhores dicas nesse caso: claro que vai depender da idade da criança. Quanto mais velha, maior a compreensão em combinar alguma coisa com ela, ou indicar quem ela deve procurar caso se perca. Mas vamos às dicas:
1) Sempre saber como a criança está vestida; é a primeira coisa que perguntam e incrivelmente às vezes pode dar um branco... Então, que tal tirar uma foto todo dia antes do parque? Assim fica mais fácil.
2) Usar identificações em inglês, que ajudem a criança em caso de precisar de ajuda para achar os pais: pode ser um crachá, um adesivo nas costas, uma pulseira, até mesmo um papel no bolso (que recomendo que seja plastificado);
3) Procurar um funcionário do parque: o adulto vai fazer isso fácil; se a criança já tiver algum nível de compreensão, também pode localizar as pessoas que usam o crachá de cast member, parecido com esse que achei para preencher na internet. Mostre a ela sempre que chegar ao parque como identificar algum funcionário.
3) Se já for mais velha, marcar um ponto de encontro de referência em cada parque.
4) Comprar um chip que tenha um número local; existem diversas opções, inclusive ir em qualquer empresa de celular local e comprar um "pay as you go", que é o pré-pago dos EUA. Vale a pena o investimento na segurança. Os parques tem wi-fi, mas na hora do desespero o telefone é fundamental.
Não vou nem recomendar ter atenção, porque ninguém se perde de propósito...
Como eu disse no início, no cruzeiro eu também perdi minha filha de vista. Foi a coisa mais bizarra. O maridão foi para o Aquaduck e eu fui com ela para o Nemo's Reef, uma área para crianças que ainda usam fralda e não podem entrar na piscina normal. Apesar de ela já poder ir para a piscina, ela adorou o Nemo's Reef.
Como dá para ver na foto aí de cima, que tirei do site da Disney Cruise line, a área é toda envidraçada. Vínhamos pela lateral, e ela viu uma amiguinha; perguntou se podia ir lá. Disse que sim, e como qualquer criança, saiu correndo. Eu continuei andando e ao chegar lá na frente, segundos depois, cadê ela???
Não estava! Olhei, olhei e nada.
Não pensei duas vezes: saí gritando o nome dela no deck da piscina! Imagine o mico! Não quis nem saber. Gritava a plenos pulmões... Achei um salva-vidas e falei que tinha me perdido dela. A primeira pergunta que ele fez foi: Como ela está vestida? Descrevi o biquini e ele acionou outras pessoas. Eu continuei gri-tan-do! A mãe da amiguinha me viu e saiu procurando também... Até que as achou na piscina! O que tinha acontecido: entre o tempo que a vimos pela lateral e a corrida dela para entrar, a amiguinha saiu com o pai para ir para a piscina. E a minha filha foi atrás. Acho que foram uns 3 minutos, mas o desespero veio forte. Você fica pensando muito tempo depois ainda no que podia ter dado errado. Detalhe: ela mesma nem se tocou do que havia acontecido. Estava lá lépida e faceira brincando, como se não tivesse nada errado.
E antes de qualquer julgamento, pensem que isso acontece sim! Ninguém quer que aconteça, e talvez muita gente não admita que passou por isso... Mas a verdade é que uma criança é capaz de sumir das nossas vistas em questão de segundos... Infelizmente acontece.
Passado o susto, o mais engraçado: uma hora, no elevador, enquanto voltava para a cabine depois de entregar os presentes do Fish Extender, entrei e havia um senhor. Falei hello, ou algo em inglês, ao que ele respondeu: boa noite. Comentei "nossa, os brasileiros se reconhecem mesmo"... A resposta dele: "Não, é que eu vi você hoje gritando na piscina"...
Pano rá-pi-do!!!!!!
E como essas coisas - infelizmente - acontecem, acho legal trazer o histórico aqui para contar e elencar algumas boas dicas em caso de uma criança se perder.
A minha amiga conta que notaram que o filho havia se perdido e começaram a procurar nos arredores. O choro desesperado veio logo. Uma pessoa viu e perguntou o motivo do desespero. Ela explicou a situação, sacou o celular, mostrou a foto do filho.
A pessoa chamou um funcionário do parque que fez a primeira pergunta: como ele está vestido? Em seguida, passou via rádio instruções para alguma central de segurança, ou para outros cast members com a descrição da criança.
Ela conta que foram os minutos mais longos da vida dela! Uns quinze minutos depois - uma eternidade para uma mãe em desespero - o funcionário que estava ao lado dela ouviu algo pelo rádio, olhou pra ela perguntou: Eduardo? Sim! Era ele! Acharam!
Trouxeram-no para onde estava a família e o alívio tomou conta... Veio com choro, com abraços apertados, enfim... O pesadelo de alguns minutos chegou ao fim.
O mais interessante é que ela conta que depois, ao vê-lo com a família, outro cast member ainda o viu e perguntou "Eduardo, você achou sua família?", meio que confirmando que ele estava com as pessoas certas. Ela achou que a Disney está bastante preparada para lidar com situações assim.
Sabendo que isso é comum, muitas empresas hoje fazem pulseiras de identificação, crachás, e até tatuagens temporárias. Uma amiga que foi ano passado fez a pulseira para a filha e ainda colocou as alergias que ela tinha. Fez aqui. Veja um post bem legal do Viajando com Pimpolhos sobre formas de identificação aqui.
Na nossa viagem, fiz um crachá com a Elsa na frente, e no verso, em inglês, o nome da minha filha, o nome dos pais, a idade e que ela não falava inglês. À empresa que produziu pedi para deixar um espaço para informar um telefone local a caneta (tínhamos um número lá). Também adicionei os nossos números do Whatsapp, que continuariam o mesmo do Brasil e o email. Imaginei que em caso de ela se perder, alguém acharia a gente de alguma forma. Para os meus sobrinhos, ainda incluí as alergias alimentares. Ainda fiz de um jeito que espero poder usar em outra viagem; ela não vai ter mais quatro anos, mas os demais dados poderão ser aproveitados. Fiz o crachá com esse site:
Ela usou bastante... Avalie se a criança que requer identificação tem o perfil de deixar algo no pescoço, ou se uma pulseira seria melhor.
E quais são as melhores dicas nesse caso: claro que vai depender da idade da criança. Quanto mais velha, maior a compreensão em combinar alguma coisa com ela, ou indicar quem ela deve procurar caso se perca. Mas vamos às dicas:
1) Sempre saber como a criança está vestida; é a primeira coisa que perguntam e incrivelmente às vezes pode dar um branco... Então, que tal tirar uma foto todo dia antes do parque? Assim fica mais fácil.
2) Usar identificações em inglês, que ajudem a criança em caso de precisar de ajuda para achar os pais: pode ser um crachá, um adesivo nas costas, uma pulseira, até mesmo um papel no bolso (que recomendo que seja plastificado);
3) Procurar um funcionário do parque: o adulto vai fazer isso fácil; se a criança já tiver algum nível de compreensão, também pode localizar as pessoas que usam o crachá de cast member, parecido com esse que achei para preencher na internet. Mostre a ela sempre que chegar ao parque como identificar algum funcionário.
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Fonte: aqui |
3) Se já for mais velha, marcar um ponto de encontro de referência em cada parque.
4) Comprar um chip que tenha um número local; existem diversas opções, inclusive ir em qualquer empresa de celular local e comprar um "pay as you go", que é o pré-pago dos EUA. Vale a pena o investimento na segurança. Os parques tem wi-fi, mas na hora do desespero o telefone é fundamental.
Não vou nem recomendar ter atenção, porque ninguém se perde de propósito...
Como eu disse no início, no cruzeiro eu também perdi minha filha de vista. Foi a coisa mais bizarra. O maridão foi para o Aquaduck e eu fui com ela para o Nemo's Reef, uma área para crianças que ainda usam fralda e não podem entrar na piscina normal. Apesar de ela já poder ir para a piscina, ela adorou o Nemo's Reef.
Como dá para ver na foto aí de cima, que tirei do site da Disney Cruise line, a área é toda envidraçada. Vínhamos pela lateral, e ela viu uma amiguinha; perguntou se podia ir lá. Disse que sim, e como qualquer criança, saiu correndo. Eu continuei andando e ao chegar lá na frente, segundos depois, cadê ela???
Não estava! Olhei, olhei e nada.
Não pensei duas vezes: saí gritando o nome dela no deck da piscina! Imagine o mico! Não quis nem saber. Gritava a plenos pulmões... Achei um salva-vidas e falei que tinha me perdido dela. A primeira pergunta que ele fez foi: Como ela está vestida? Descrevi o biquini e ele acionou outras pessoas. Eu continuei gri-tan-do! A mãe da amiguinha me viu e saiu procurando também... Até que as achou na piscina! O que tinha acontecido: entre o tempo que a vimos pela lateral e a corrida dela para entrar, a amiguinha saiu com o pai para ir para a piscina. E a minha filha foi atrás. Acho que foram uns 3 minutos, mas o desespero veio forte. Você fica pensando muito tempo depois ainda no que podia ter dado errado. Detalhe: ela mesma nem se tocou do que havia acontecido. Estava lá lépida e faceira brincando, como se não tivesse nada errado.
E antes de qualquer julgamento, pensem que isso acontece sim! Ninguém quer que aconteça, e talvez muita gente não admita que passou por isso... Mas a verdade é que uma criança é capaz de sumir das nossas vistas em questão de segundos... Infelizmente acontece.
Passado o susto, o mais engraçado: uma hora, no elevador, enquanto voltava para a cabine depois de entregar os presentes do Fish Extender, entrei e havia um senhor. Falei hello, ou algo em inglês, ao que ele respondeu: boa noite. Comentei "nossa, os brasileiros se reconhecem mesmo"... A resposta dele: "Não, é que eu vi você hoje gritando na piscina"...
Pano rá-pi-do!!!!!!
[…] Restrições alimentares (além de alimentação vegetariana e vegana) E muuuuito importante: Crianças se perdem até na Disney […]
ResponderExcluir[…] Se for com crianças: cuidado redobrado e identifique-as. Fotografe todos os dias antes de entrar nos parques. Como também já falei, crianças se perdem até na Disney. […]
ResponderExcluir[…] mais experiente não souber falar inglês, que tal apelar para as identificações? No post com dicas para identificar crianças há algumas sugestões que podem ajudar também. Importante: Acho legal ter em inglês, junto à […]
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